Não precisa bater na porta
O coração entende ousadias
Entre paredes
Tire os sapatos dos pés
Afrouxe a fivela e o riso
Cada um tem sua forma de viajar
A casa não tem estadia
Nos lençóis escrevo meu jornal
Sem pressa de acabar
Invejo os colibris
que beijam a manhã
no seu despertar
Quem sabe amanhã
Sem inveja
Beije seus lábios
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