Sou hoje
ameaça de chuva que
nunca estorna
O grito surdo que
jamais se elabora
A lágrima que aflora
sem achar seu deságue
Sou hoje esse tudo
que nada flui
Penso que tudo é tão profundo
que só arranhamos a superfície
(Do livro SABOR DE MORANGO)
Nenhum comentário:
Postar um comentário